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Desculpe Aristóteles

A humanidade não seria a mesma, caso pessoas excepcionais, com inteligência acima da média, que dedicaram toda suas vidas na busca do conhecimento, o aprimoramento ético e moral, desvendaram segredos da ciência, pavimentaram a estrada para o desenvolvimento, para o engrandecimento da nossa espécie, o homo sapiens. O filosofo grego Aristóteles foi uma dessas pessoas. Foi ele quem criou o conceito da lógica indutiva, o qual chamamos de silogismo, uma fórmula simples de se resolver uma questão. Primeiro colocamos uma premissa chamada de maior, em seguida outra premissa chamada de menor, com isso, podemos obter uma conclusão. Ex.: todo homem nasce com um órgão sexual masculino, ou seja, um pênis. (Premissa maior). Tício nasceu com órgão sexual masculino. (Premissa menor). Logo, Tício é um homem. (Conclusão). Por centenas e centenas de anos, este raciocínio lógico, chamado de indutivo, foi utilizado para resolver questões complexas ou mesmo simples. De repente, o caos sobre a lógica foi se
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A história se repete.

Quando iniciamos o estudo de história, na primeira aula nos ensinam a importância de conhecer nosso passado. A história é cíclica, dizem os professores. Conhecer a história nos leva a refletir, não cometer os mesmos erros, evoluímos, tornamo-nos mais éticos, contribuímos para a evolução da humanidade. O conceito de olhar para o passado não se aplica apenas a nossa participação na sociedade. Aplica-se a vida pessoal. Olhar para o nosso passado, reconhecer os erros que cometemos, torna o caminho a frente mais leve, já que reconhecendo os erros, evitamos repeti-los . Uma enxurrada de vídeos que hoje circulam nas redes sociais, nos mostra a repetição de eventos ocorridos em 1938, na Alemanha. Residências e lojas de judeus com pichações nas paredes da estrela de Davi, símbolo da bandeira de Israel. Em manifestações de rua, nas maiores e mais renomadas universidades do mundo, estudantes defendem a barbárie praticada pelos terroristas do Hamas A esquerda mundial com o total apoio de um

A varinha mágica

Tenho a impressão de que, nos últimos tempos, nosso país tornou-se um celeiro de magos e bruxos, todos portando uma varinha mágica. Magos e bruxos, na literatura de fantasia, são pessoas dotadas de grandes poderes e que, de posse de uma varinha mágica, são capazes de tudo, até mesmo transformar um sapo num ser humano, por exemplo. Para os que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre magia e bruxaria, sugiro a festejada série Harry Potter, de autoria de Joanne Kathleen Rowling, conhecida pelo pseudônimo de J. K. Rowling, e que já vendeu mais de 500 milhões de exemplares. Harry Potter é um garoto de 11 anos com poderes sobrenaturais que vive no mundo normal, junto com aqueles desprovidos de qualquer poder, qualificados no romance como “trouxas”, embora seu verdadeiro mundo seja o da magia. Harry é um bruxo do bem, pautando suas condutas pela bondade e amizade, enquanto seu inimigo, Voldemort, é um bruxo do mal. Diferentemente da fantasia — onde os bruxos e magos buscam de todas as f

O hacker de Taubaté

Ganhou destaque na Internet na última semana, o depoimento na CPMI sobre os fatos de 8 de dezembro, o depoimento do cidadão, Walter Delgatti, apresentado como “o hacker que invadiu a rede social Telegram, o sistema do TSE, o sistema do CNJ”. Delgati seria o peão que faltava no xadrez político para um xeque-mate na direita, com graves acusações ao Presidente Bolsonaro. O suposto “hacker” seria um gênio da computação, e teria sido cooptado pela deputada Carla Zambelli para alterar o código-fonte das urnas eletrônicas. Considerado como a principal peça no jogo, como disse acima, para o xeque-mate em Bolsonaro, a esquerda ovulava à espera do depoimento bombástico. No clima de já ganhamos antes de uma partida final de futebol, com champanhe comprada, pronta para ser aberta, e caixas e mais caixas de morteiros juninos, a vitória deu xabu, como se diz no popular. Deu água. A derrota foi vergonhosa. Walter Delgati teve sua longa ficha criminal exposta. Como em uma comédia de quin

Prisão em flagrante

Ao longo dos anos, policiais desenvolvem uma característica única, uma espécie de premonição, seguindo os preceitos da natureza de sobrevivência. Observando alguém ou uma situação, o inconsciente avisa: há algo errado. Foi desta forma que ao avistar um veículo, olhar para o motorista, a dupla de policiais decidiu fazer a abordagem. O nervosismo do motorista era visível. Logo após os procedimentos de praxe, exame de documentos, o policial solicitou que a mala do veículo fosse aberta. Quando o motorista levantou a tampa, o policial como um cão farejador, sentiu o odor acre, e olhando para as três grandes mochilas, indagou o que havia lá dentro. - Perdi – disse o motorista. O policial sorriu, e examinando o conteúdo, constatou a existência de 45 quilos de cocaína, divididos pelas três mochilas. O motorista foi imediatamente algemado, colocado na viatura, e deu início a uma conversa. - Meu chefe, desculpe, não quero ser abusado, tem uma conversa? – Perguntou. “Ter uma conversa”, era a