No final da década de 70, um jornal popular do Rio de Janeiro passou a noticiar a existência de um justiceiro atuando na baixada fluminense, o qual identificava-se como “Mão Branca”. Naquela época, a desova de corpos em locais ermos era rotina. “Mão Branca" ligava para as delegacias, noticiava o jornal, e informava onde estariam os corpos, dizia que a matança continuaria. O trôpego jornal explodiu em vendas. Era comum aglomerações em frentes as bancas de jornais adquirindo exemplares."Mão Branca" tornou-se onipresente, e começou a aparecer em outros estaados, como em Campina Grande, na Paraíba e em Manaus. Nas conversas de botequins o principal assunto era “Mão Branca”. Quando o caixa do jornal já não cabia mais dinheiro, descobriu-se que era tudo mentira, com o único propósito de alavancar as vendas. “Mão Branca” nunca existiu. Foi uma criação do jornalista Carlos Lemos. O autor da descoberta foi outro jornalista, Caco Barcellos, o qual revelou a mentira em 1983, em u
Se liberdade significa alguma coisa, significa dizer aos outros o que eles não querem ouvir. ( George Orwell, introdução a Revolução dos Bichos, 1945) Quem não lê, não escreve; Quem não escreve, não pensa; Quem não pensa não existe.