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Mostrando postagens de junho, 2023

Notícias falsas, boatos e desinformação.

No final da década de 70, um jornal popular do Rio de Janeiro passou a noticiar a existência de um justiceiro atuando na baixada fluminense, o qual identificava-se como “Mão Branca”. Naquela época, a desova de corpos em locais ermos era rotina. “Mão Branca" ligava para as delegacias, noticiava o jornal, e informava onde estariam os corpos, dizia que a matança continuaria. O trôpego jornal explodiu em vendas. Era comum aglomerações em frentes as bancas de jornais adquirindo exemplares."Mão Branca" tornou-se onipresente, e começou a aparecer em outros estaados, como em Campina Grande, na Paraíba e em Manaus. Nas conversas de botequins o principal assunto era “Mão Branca”. Quando o caixa do jornal já não cabia mais dinheiro, descobriu-se que era tudo mentira, com o único propósito de alavancar as vendas. “Mão Branca” nunca existiu. Foi uma criação do jornalista Carlos Lemos. O autor da descoberta foi outro jornalista, Caco Barcellos, o qual revelou a mentira em 1983, em u

Os homens maus venceram, pelo menos por enquanto.

Todos sabiam que a existência corrupção nos altos escalões do governo, era histórica, enraizada. Partidos políticos, integrantes do governo, empresários e funcionários em altos cargos, formavam as várias quadrilhas que se locupletavam do dinheiro dos pagadores de impostos, dos trabalhadores de sol a sol. Licitações fraudulentas, compras superfaturadas, desvios de verbas obras que não eram realizadas, porém pagas, propinas em valores inimagináveis, doações para partidos políticos através do desvio de recursos de estatais. Por anos e anos os esquemas de corrupção perduraram. Em certo momento o Ministério Público resolveu agir, o que aliás era seu dever. Uma investigação foi iniciada, com uma grande operação. Um dos primeiros a ser preso foi o presidente de um partido socialista. Logo, outros começaram a cair. As delações não demoraram a surgir. Tal e qual o dito popular, “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Com o único intuito de salvar a pele, e tentar ficar com um pouco do butim, del

Guerra assimétrica

O Ministro Gilmar Mendes em entrevista a um programa na TV, afirmou: “atrapalhamos sim o governo Bolsonaro, mas foi por uma boa causa”, justificou ao final. Em um julgamento sobre censura, a Ministra Carmem Lúcia declarou em seu voto: “sou radicalmente contra a censura, porém, neste caso vou abrir uma exceção”, ignorando desta forma o que prescreve a Constituição Federal. “Já vivemos em um parlamentarismo”, afirmou em outra ocasião o Ministro Dias Toffoli, sem nenhum constrangimento, ignorando também que a Constituição Federal estabelece a forma de governo como presidencialista. “Perdeu mané”. Com esta frase o Ministro Barroso rebateu ao vivo um cidadão que o questionou, usando uma expressão típica de assaltantes do Rio de Janeiro, quando esfregam uma pistola no rosto de uma vítima. Antes, o mesmo ministro foi até o congresso convencer os parlamentares a não aprovarem o voto impresso, e na saída, cercado de jornalistas, relatou parte de sua conversa com um parlamentar: “eu disse para