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Mostrando postagens de outubro, 2006

Carta ao Senhor

Rio de Janeiro, Brasil, Setembro de 2006 Ao Criador c/c a São Sebastião, Poderoso Senhor, Espero que esta ao chegar a Suas Mãos, lhe encontre com saúde e paz, juntamente com os seus. O motivo desta missiva não é o de reclamar, mas dizer que estou desistindo. Não dá para entender nada do que aqui acontece. O pior é que não há a mínima possibilidade de em um futuro próximo, pelo menos enquanto estiver vivo, de qualquer mudança. Sei que o Senhor sabe de tudo e a tudo ver. Tomou conhecimento então da lambança que o infeliz do Lula fez, não foi? Claro que sabe. Então por qual motivo ele tem grandes chances de repetir tudo novamente? Será que este seu povo merece isto? Em vez dele, não poderia o Senhor nos dar uma penitência mais amena, porém tendo a certeza de que após seu cumprimento, estaríamos salvos deste filho do inimigo? Vamos lá, faça uma reconsideração. Aqui na cidade d

Vaidade, o móvel do crime

MÍDIA APRESSADA Vaidade, o móvel do crime Por Aurilio Nascimento em 17/10/2006 A dúvida é muito grande: devo ou não fazer algum comentário sobre injustiças praticadas por vaidades, interesses escusos? Sendo integrante de uma classe tripudiada pela imprensa e vista pela maioria da população como a responsável por tudo de ruim que acontece, não serei eu perseguido? Apontar erros escabrosos da Justiça coloca-me como alvo dos sacerdotes da sabedoria jurídica? Bem, não sei ao certo. A verdade é que, apesar destes questionamentos, resolvo ir em frente. Muitos anos atrás, um assassinato foi cometido. Um suspeito foi indicado ao fim da tarde, horas após o encontro do cadáver. À meia-noite estava detido, com prisão preventiva decretada. Foi condenado a mais de 30 anos. A imprensa deu total apoio. Uma das maiores atrizes do Brasil fez manifestação na porta da delegacia exigindo a condenação do "acusado". Um dos mais famosos advogados do país conseguiu o mérito da condenação. Solução fá

Especialistas em segurança

Os especialistas em segurança consultados por O Globo, integrantes da ONG sustentada com o dinheiro público, VIVA RIO, condenaram não só a atitude da senhora que disparou sua arma contra um assaltante, mais também a decisão da justiça para que responda em liberdade. Indo de encontro à opinião da maioria das pessoas, em pesquisa realizada pelo mesmo jornal, 89% a favor e apenas 11 contra, os tais estudiosos demonstram posição favorável a anomia que se espalha pelo país. Que autoridade possuem eles para fazerem tais afirmações? Quem não luta pelo seu direito, mesmo correndo risco, de nada pode reclamar. Não se quer que as pessoas saiam armadas pela cidade reproduzindo o velho oeste. Se os milhares de policiais militares designados todos os dias a multar com olhos de águia a menor e mais imperceptível infração de trânsito, tivessem cumprindo seu papel constitucional de policiamento ostensivo, é quase certo que o fato não teria acontecido.

MP vai investigar

Procurando compreender o comportamento de organizações, burocracias e instituições, pela análise dos seus atos, James Buchanan e Gordon Tullock, economistas, elaboraram uma teoria que ficou conhecida como Escolha pública. Aplicando alguns princípios econômicos aos processos decisórios, a teoria comprova que os indivíduos sempre tomam decisões em interesses próprios. A teoria conclui que nas instituições públicas, as decisões que, em termos ideais, requerem cooperação sempre são prejudicadas pelos interesses particulares dos indivíduos. Assim se explica a ferrenha luta do MP em aumentar suas atribuições, mesmo contrárias ao que instituiu a CF. Em seu segundo artigo, a resolução atribui privilégio inconteste. Diz que em poder de quaisquer peças de informação, o membro do ministério público poderá: I – promover a ação penal cabível; II – instaurar procedimento investigatório criminal; Enquanto isto, o CPP em seu artigo 6 diz que “logo que tiver conhecimento da prática de infração penal,

Tício se transforma em Tícia

Este é um problema jurídico. Se os estudiosos do direito, aqueles que sempre responde as questões iniciando suas afirmativas com um "eu entendo", por favor enviem a resposta. Podem usar além dos modelos jurídicos, a matemática, a física, a química, a astrologia, e até consultar a Mãe Diná. Tício desde a adolescência sentia atração por homens. Com o passar dos anos, esculpiu o corpo com fortes doses de hormônio feminino, injetou 300ml de silicone, ficando com grandes seios, passando-se por uma verdadeira mulher. Ao atingir a maioridade, fez uma operação cirúrgica, eliminando o pênis e criando uma vagina artificial. Por fim, ingressou na justiça solicitando não só a mudança do nome de Tício para Tícia, como também o sexo que deveria constar em seus documentos de identidade: feminino. Na onda do politicamente correto, a justiça atendeu seu pedido, e Tício tornou-se Tícia. Tinha à época vinte e cinco anos e resolveu dar início ao uma nova vida em um lugar bem distante, onde nin