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Mostrando postagens de março, 2006

Os meninos do tráfico

Os meninos do tráfico Haverá muito falatório sobre o documentário Falcão os meninos do tráfico. Entretanto, nada do que será dito, por pesquisadores e estudiosos vai no mínimo aproximar-se dos verdadeiros ingredientes que compõem a vergonhosa tragédia, sabida e agora assistida por todos. Existem no Rio de Janeiro pelo menos uma dezena de ONGs para cada criança que vive nas ruas. Isto mesmo, uma dezena. Não se tem notícia de que um único menino foi salvo por alguma destas organizações. Vivem empanturradas de verbas públicas, usadas em parte para propagar vez por outra questionáveis trabalhos chamados de pesquisas, os quais na verdade não passam de simples soma e divisão percentual, além de com sorte, esporádicos aparecimentos na mídia, a fim de marcar presença. Em todas as opiniões levadas ao público, e mesmo no próprio documentário, não uma única palavra sobre os ch

A César o que é de César

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, acaba de ingressar na justiça, reivindicando indenização por danos morais, tendo por base o texto de uma questão formulada aos candidatos ao cargo de procurador da fazenda. A indagação jurídica sobre qual o crime cometido por um motorista chamado Delúbio, ao usar um veículo oficial em proveito próprio e logo após devolvê-lo deve ter afrontado os brios do petista famoso. Como pode ele ser comparado a um reles motorista? Como pode ele apropriar-se de um bem e restituir em seguida? Afinal o que a ele se atribui vai muito além disto. Para início de conversa, qualquer negociata ou desvio começava com seis zeros, a dúvida era apenas o número inicial, preferencialmente com dois dígitos. Os que elaboraram a questão devem ser imediatamente punidos para que aprendam a não menosprezar a capacidade dos outros, pois do contrário amanhã se pode estar comparando Fernandinho da Beira-mar a um simples traficante de esquina, e com certeza ele também não vai ficar s

A banda podre

Cunhada por um petista, a frase, “a banda podre”, estigmatizou a polícia do Rio de Janeiro. Até mesmos dentro da instituição, policiais se referiam a outros como os da “banda podre”. A criação bem merece ser estudada nas faculdades de propaganda, como um lance perfeito de promoção, apesar de extremamente injusta e altamente discriminatória, etiquetando uma parcela de cidadãos, não raro, execrando-os, assim como em períodos da história da humanidade, outros receberam semelhantes rótulos, acusando-os de responsabilidade pelos males do mundo, e condenando-os ao extermínio. Para lançar a conceituação venenosa, seu criador ocupava o altar do PT, onde a ética, a pureza e moralidade sem fim habitavam. Anos depois o templo da retidão explode em lama pútrida e os que os aclamaram sentem-se traídos. A conclusão é óbvia: onde houver um ser humano, haverá a possibilidade de desvios, e contra esta possibilidade é que deve haver combate. O cidadão comum deve sempre desconfiar da brancura da al

Eles se merecem

acerto de conta entre marginais dentro de um presídio do Rio de Janeiro  

Ongs contra o caveirão

Acabo de ler que várias Ongs, inclusive a Justiça Global, darão início a uma campanha internacional, com o objetivo de tirar de circulação o veículo blindado da polícia, apelidado de caveirão. O argumento para tanto é de que o uso do veículo aumenta a violência. Pobre falácia. A exigência parece muito mais esconder e assim tentar reverter, a desvantagem com a qual se defronta os traficantes. Estranha campanha, desenvolvida com dinheiro que não se sabe de onde aparece, sendo mais uma a enganar a população usando argumentos válidos para defender interesses no mínimo obscuros. Quem lucraria com a saída do caveirão?

O que dizem as ONGS sobre isto?

 

Ongs se calam

Falaram alguma coisa sobres isto?  

Amizades espúrias

Não bastasse a Tsunami política que invade o país, decepcionando toda a população, somos informados agora que o bandido que aterroriza a zona sul do Rio de Janeiro, é íntimo de celebridades. Não é o primeiro. Outros chegaram a levar beldades para a cama, falavam todos os dias com pessoas freqüentadoras das colunas sociais, e eram defendidos ardorosamente como vítimas da sociedade. Enquanto isso, a Polícia é severamente cobrada, a sociedade sofre diariamente os efeitos da criminalidade e os astros se divertem. Chamar a responsabilidade tais pessoas é dever não só da população, como da imprensa. Quando alguém ocupa lugar de destaque social, carrega consigo o peso de manter o equilíbrio de suas amizades. Caso contrário deverá ser ignorado por todos. Aurílio Nascimento Publicado no Dia em 17/08/05

Ensinando a pescar

Um dos primeiros atos do governo Lula foi à criação do programa de fome zero. Festejado, criticado, debatido e ainda não iniciado, o programa nada tem de original. Espelhado no programa de tolerância zero, contra a violência, criado pelo ex-prefeito de Nova York, Rudolf Giuliani, pelo menos no titulo, o fome zero, como tudo que e copiado nunca sai igual ao original, mesmo que seja apenas uma adaptação. Disse-me certa ocasião um professor de economia, que o estado não é fêmea, não pode parir nada. O estado é uma entidade simples, recolhe, estabelece prioridades e investe, para em seguida recolher mais. A esse modelo simples chamamos desenvolvimento. Digo aqui, e espero que se registre: o fome zero do governo Lula não vai adiante. Seus efeitos serão mínimos. Em seu discurso, Lula afirmou que, se ao fim do seu governo, cada brasileiro tiver oportunidade de fazer três refeições ao dia, ele se daria por satisfeito. Concordo plenamente com a proposta. Ocorre, que para se c