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Notícias falsas, boatos e desinformação.

No final da década de 70, um jornal popular do Rio de Janeiro passou a noticiar a existência de um justiceiro atuando na baixada fluminense, o qual identificava-se como “Mão Branca”. Naquela época, a desova de corpos em locais ermos era rotina. “Mão Branca" ligava para as delegacias, noticiava o jornal, e informava onde estariam os corpos, dizia que a matança continuaria. O trôpego jornal explodiu em vendas. Era comum aglomerações em frentes as bancas de jornais adquirindo exemplares."Mão Branca" tornou-se onipresente, e começou a aparecer em outros estaados, como em Campina Grande, na Paraíba e em Manaus. Nas conversas de botequins o principal assunto era “Mão Branca”. Quando o caixa do jornal já não cabia mais dinheiro, descobriu-se que era tudo mentira, com o único propósito de alavancar as vendas. “Mão Branca” nunca existiu. Foi uma criação do jornalista Carlos Lemos. O autor da descoberta foi outro jornalista, Caco Barcellos, o qual revelou a mentira em 1983, em u

Prisão em flagrante

Ao longo dos anos, policiais desenvolvem uma característica única, uma espécie de premonição, seguindo os preceitos da natureza de sobrevivência. Observando alguém ou uma situação, o inconsciente avisa: há algo errado. Foi desta forma que ao avistar um veículo, olhar para o motorista, a dupla de policiais decidiu fazer a abordagem. O nervosismo do motorista era visível. Logo após os procedimentos de praxe, exame de documentos, o policial solicitou que a mala do veículo fosse aberta. Quando o motorista levantou a tampa, o policial como um cão farejador, sentiu o odor acre, e olhando para as três grandes mochilas, indagou o que havia lá dentro. - Perdi – disse o motorista. O policial sorriu, e examinando o conteúdo, constatou a existência de 45 quilos de cocaína, divididos pelas três mochilas. O motorista foi imediatamente algemado, colocado na viatura, e deu início a uma conversa. - Meu chefe, desculpe, não quero ser abusado, tem uma conversa? – Perguntou. “Ter uma conversa”, era a

Guerra assimétrica

O Ministro Gilmar Mendes em entrevista a um programa na TV, afirmou: “atrapalhamos sim o governo Bolsonaro, mas foi por uma boa causa”, justificou ao final. Em um julgamento sobre censura, a Ministra Carmem Lúcia declarou em seu voto: “sou radicalmente contra a censura, porém, neste caso vou abrir uma exceção”, ignorando desta forma o que prescreve a Constituição Federal. “Já vivemos em um parlamentarismo”, afirmou em outra ocasião o Ministro Dias Toffoli, sem nenhum constrangimento, ignorando também que a Constituição Federal estabelece a forma de governo como presidencialista. “Perdeu mané”. Com esta frase o Ministro Barroso rebateu ao vivo um cidadão que o questionou, usando uma expressão típica de assaltantes do Rio de Janeiro, quando esfregam uma pistola no rosto de uma vítima. Antes, o mesmo ministro foi até o congresso convencer os parlamentares a não aprovarem o voto impresso, e na saída, cercado de jornalistas, relatou parte de sua conversa com um parlamentar: “eu disse para